Desejar mudança nem sempre é arriscar-se a fazê-la.
É como se existisse dentro da nossa própria essência uma força contrária
que nos impõe a dificuldade para abandonar algo a que estamos habituados.
Medo do desconhecido.
Ou talvez seja apenas por acomodação. (isso me lembra uma frase: "[...] e não se acomodar com o que incomoda")
...
O que será que é, então?
[...]
S.C.P.S.
Um comentário:
seu texto já tem um tanto de resposta. inclusive no próprio título da postagem.
vc parece ter consciencia do que a psicanálise e a psicologia vai chamar de resistencia e de prováveis mecanismos de defesa atuantes em possíveis mudanças na dinamica psíquica. o dentro que interfere em como manifesta fora. A apometria chama isso que vc nomeia "força contrária" de força involutiva que existe no processo pessoal e coletivo... uma mesma coisa, mesma energia ... pode ter várias "nomeaçóes". o importante é perceber a essencia das coisas, uma essencia conceitual, pq demonstra a sensibilidade perceptiva independente da intelectualidade que muitas vezes até trava a expressáo poética das descobertas. :)
isso me lembra o livro de SCHOPENHAUER A arte de escrever, muito especialmente o capítulo PENSAR POR SI MESMO.
diria tbém importante perceber OKE SINTO KOMO SINTO KEM me faz sentir OKE.
Lispectoriana!
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