segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Serendipidade

apesar dos pesares que nos mudam de direção 
de um lado 
e de outro, 
segue a vida em suas fases de ALTOS baixos - clareza - "obscuridade" - até que surge um
         Porém,     
para      pausar       nossa      automaticidade,         acalmar          nossos       instintos      e            nos           levar   a      uma      intensa      e          incansável      busca     por           sinais. 

   Sinais que possAm nos tornar novaMente esperançosOs no destino, entRegando a eles nossa única chance de ser feliz - como se única fosse. Sinais que esperamos ansiosos, contando os minutos, observando a demora dos s e g u n d o s e a vida segue com nossos olhos e ouvidos atentos a qualquer som, qualquer gesto. 

   Enquanto isso, outras sensações, despercebidas, junto ao receio de entregar-se a elas, exatamente quando fechamos os olhos e atentamos os ouvidos para dentro, de sa bro cham em códigos indecifráveis que calmamente e a seu tempo vão trocando letras e formando palavras: 

                                                    feliz 
                                                   acaso


S.C.P.S.

Seiscentos e Sessenta e Seis



A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…

E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mário Quintana